
Começou a corrida pela presidência da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), com o empresário Lineu Candieiro, representante da Associação Nacional dos Jovens Empresários, a ser o primeiro a formalizar a sua candidatura junto da Comissão Eleitoral.
A candidatura foi submetida esta terça-feira e conta com o apoio de Jorge Chacate, que atua como mandatário do grupo.
Chacate considera que esta candidatura surge num momento decisivo para o sector empresarial moçambicano e revela que o manifesto eleitoral já está preparado e será tornado público nos próximos dias.
Entre as prioridades da equipa, segundo o mandatário, está a revitalização do ambiente de negócios e o fortalecimento da representatividade empresarial jovem.
No entanto, o processo eleitoral já começa envolto em polémica. A Câmara do Comércio de Moçambique, liderada por Álvaro Massinga, tentou submeter a sua candidatura mas, segundo os seus representantes, a Comissão Eleitoral da CTA recusou-se a receber a documentação. Até ao momento, não foram avançadas justificações oficiais por parte da Comissão sobre o sucedido.
A CTA é a maior entidade patronal do país e o desfecho deste processo eleitoral será determinante para o futuro da economia moçambicana. Com o cenário ainda em aberto, o país assiste agora ao desenrolar de uma disputa que promete ser intensa.