É indescritível o cenário de anarquia que se vive em várias ruas e avenidas da cidade de Nampula. Os vendedores informais, que outrora ocupavam os passeios, agora invadiram a faixa de rodagem, local reservado à circulação de viaturas, e a exposição das suas mercadorias disputa espaço com as pessoas. Os casos mais gritantes ocorrem na Avenida do Trabalho (em frente à estação ferroviária dos CFM), bem como nas ruas Armando Tivane (próximo dos bombeiros) e Monomotapa (atrás do Mercado Central).
Os passeios e parte considerável da estrada na Avenida do Trabalho, desde a estação ferroviária dos CFM até à zona da padaria Nampula, foram literalmente tomadas de “assalto” pelos vendedores informais de produtos alimentares de origem agrícola e manufaturados, situação que está a condicionar a circulação de viaturas e pessoas.
No local, são vendidos produtos como batata-reno e doce, alface, tubérculos e fruta diversa, para além de refrigerantes, escovas de dentes, entre outros produtos manufaturados.
Segundo constatou o Wamphula Fax, devido ao número elevado de vendedores e pessoas, as viaturas estão confinadas a uma única faixa da rodovia, e aqueles que procuram usar os passeios para transitar são obrigados também a usar a estrada, numa afronta involuntária aos automobilistas.
Aliás, uma parte considerável dos vendedores pernoita nestes passeios e a mercadoria fica ali exposta 24 sobre 24 horas, situação que está a criar outros problemas relacionados com a higiene e o saneamento da cidade. Na zona dos bombeiros, a situação é mais antiga e os vendedores estendem os seus produtos, sobretudo roupa e quinquilharia diversa, na pavimentação da estrada.
Pela ironia dos factos, as viaturas é que devem fugir para evitar atropelamentos e não o contrário. Na parte traseira do Mercado Central, nas ruas Monomotapa e 3 de Fevereiro, o cenário é idêntico, mas agrava-se pelo aglomerado de motorizadas que são estacionadas de forma desordenada e criam total embaraço ao trânsito.
O vereador do pelouro de promoção económica, mercados e feiras, no Conselho Municipal da Cidade de Nampula, Augusto Tauancha, disse que a situação é do domínio e conhecimento da edilidade, justificando que o fenómeno vem sendo registado desde os anos passados, embora o número de vendedores tenha aumentado nos últimos dias, alegadamente porque o mesmo local é visto como uma solução para a actividade comercial.
Para inverter a situação de ocupação da Avenida do Trabalho, a fonte garantiu que foi criada uma equipa multissetorial, constituída por técnicos do pelouro que dirige, polícia municipal, transportes, e urbanização, que estão a trabalhar na sensibilização dos vendedores, com vista a abandonarem o local e fixarem-se em locais seguros para o comércio.
Tauancha disse haver uma proposta do município que será apresentada ao director executivo da empresa CFM, com vista à resolução deste problema o mais rápido possível, porque está a retirar a estética da cidade.
“Agora já estão a invadir a área de rodagem dos veículos, por isso estamos a trabalhar também com os agentes da polícia de trânsito para ver o que dizem sobre as regras de trânsito, porque este assunto é conjuntural, não se pode ver apenas como sendo de mercados e feiras”, referiu.
Mário Afonso, vendedor de fruta, disse em conversa com o nosso jornal que ocupou parte do passeio, onde desenvolve as suas actividades, a convite de um amigo, porque, segundo ele, naquele local o fluxo de clientes é maior, quando comparado com outros locais como os mercados municipais existentes nos bairros.
“Eu pago diariamente 10 Meticais ao Conselho Municipal para estar aqui. Sei que estou a correr o risco de ser atropelado caso um carro despiste, mas não tenho como; aqui consigo vender os meus produtos”, disse Afonso.
Zacarias, vendedor de tubérculos, contou que também abandonou um dos mercados localizados no bairro de Namicopo para vir instalar-se ao longo da Avenida do Trabalho.
O conteúdo Pessoas, viaturas e mercadorias disputam espaço na estradas de Nampula aparece primeiro em Wamphula Fax.
http://dlvr.it/TJfrFJ
Os passeios e parte considerável da estrada na Avenida do Trabalho, desde a estação ferroviária dos CFM até à zona da padaria Nampula, foram literalmente tomadas de “assalto” pelos vendedores informais de produtos alimentares de origem agrícola e manufaturados, situação que está a condicionar a circulação de viaturas e pessoas.
No local, são vendidos produtos como batata-reno e doce, alface, tubérculos e fruta diversa, para além de refrigerantes, escovas de dentes, entre outros produtos manufaturados.
Segundo constatou o Wamphula Fax, devido ao número elevado de vendedores e pessoas, as viaturas estão confinadas a uma única faixa da rodovia, e aqueles que procuram usar os passeios para transitar são obrigados também a usar a estrada, numa afronta involuntária aos automobilistas.
Aliás, uma parte considerável dos vendedores pernoita nestes passeios e a mercadoria fica ali exposta 24 sobre 24 horas, situação que está a criar outros problemas relacionados com a higiene e o saneamento da cidade. Na zona dos bombeiros, a situação é mais antiga e os vendedores estendem os seus produtos, sobretudo roupa e quinquilharia diversa, na pavimentação da estrada.
Pela ironia dos factos, as viaturas é que devem fugir para evitar atropelamentos e não o contrário. Na parte traseira do Mercado Central, nas ruas Monomotapa e 3 de Fevereiro, o cenário é idêntico, mas agrava-se pelo aglomerado de motorizadas que são estacionadas de forma desordenada e criam total embaraço ao trânsito.
O vereador do pelouro de promoção económica, mercados e feiras, no Conselho Municipal da Cidade de Nampula, Augusto Tauancha, disse que a situação é do domínio e conhecimento da edilidade, justificando que o fenómeno vem sendo registado desde os anos passados, embora o número de vendedores tenha aumentado nos últimos dias, alegadamente porque o mesmo local é visto como uma solução para a actividade comercial.
Para inverter a situação de ocupação da Avenida do Trabalho, a fonte garantiu que foi criada uma equipa multissetorial, constituída por técnicos do pelouro que dirige, polícia municipal, transportes, e urbanização, que estão a trabalhar na sensibilização dos vendedores, com vista a abandonarem o local e fixarem-se em locais seguros para o comércio.
Tauancha disse haver uma proposta do município que será apresentada ao director executivo da empresa CFM, com vista à resolução deste problema o mais rápido possível, porque está a retirar a estética da cidade.
“Agora já estão a invadir a área de rodagem dos veículos, por isso estamos a trabalhar também com os agentes da polícia de trânsito para ver o que dizem sobre as regras de trânsito, porque este assunto é conjuntural, não se pode ver apenas como sendo de mercados e feiras”, referiu.
Mário Afonso, vendedor de fruta, disse em conversa com o nosso jornal que ocupou parte do passeio, onde desenvolve as suas actividades, a convite de um amigo, porque, segundo ele, naquele local o fluxo de clientes é maior, quando comparado com outros locais como os mercados municipais existentes nos bairros.
“Eu pago diariamente 10 Meticais ao Conselho Municipal para estar aqui. Sei que estou a correr o risco de ser atropelado caso um carro despiste, mas não tenho como; aqui consigo vender os meus produtos”, disse Afonso.
Zacarias, vendedor de tubérculos, contou que também abandonou um dos mercados localizados no bairro de Namicopo para vir instalar-se ao longo da Avenida do Trabalho.
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