Nampula (IKWELI) – As condições de higiene e saneamento do meio no mercado grossista do Waresta, o maior do norte de Moçambique, localizada nos arredores da cidade de Nampula, estão cada vez mais degradando-se.
A recolha de resíduos sólidos no local virou uma excepção. De vez em quando a edilidade mando algum camião para tirar o mínimo de lixo.
O Ikweli tem vindo a acompanhar a situação desde sempre, a qual agudizou-se nesta época chuvosa.
O lixo é tanto que invadiu partes do mercado, obrigado os comerciantes a venderem os seus produtos mesmo no asfalto da estrada nacional que ali passa.
“Eu vendo amendoim aqui porque não tenho alternativa. O mercado está cheio de lixo, aqui na entrada então não se fala,” disse ao Ikweli um vendedor naquele mercado, o qual avança que “o município não vem tirar lixo. É mentira quando dizem que costumam a chegar aqui, não é verdade isso”.
“É triste o que está a acontecer aqui. Eu vendo banana e pera abacate aqui. Tudo anda sujo, ninguém vem tirar o lixo,” comenta Belito, que passa o dia no mercado do Waresta comercializando os seus produtos.
O mesmo cenário observa-se na sessão de venda de hortícolas.
“Estamos mal aqui. O mercado está sujo, depois temos a cólera e a febre tifoide. Tudo o que vendem aí na cidade vem de Waresta e as condições são essas que estão a ver aqui.” Desabafa a senhora Mariamo, que vende folhas de batata de doce e de feijão nhemba no Waresta.
A não recolha regular de resíduos sólidos está sendo um constrangimento para todos que pretendem ali chegar.
“Isso está mesmo mal. Parece que o conselho municipal abandonou este mercado,” comenta Alima Adriano, que tem o mercado do Waresta como ponto para pegar o transporte semi-colectivo de passageiros.
“Agora é difícil andar aqui. Toda hora tem engarrafamento, porque as pessoas estão a vende na estrada. Atras delas está cheio de lixo,” comenta um outro munícipe.
O que diz a edilidade
O Ikweli contactou o vereador do pelouro de Salubridade e Gestão Funerária, Assane Ussene, o qual disse que tem ordenado a recolha de resíduossólidos no mercado do Waresta, o que não constitui verdade, segundo a observação que temos vindo a fazer no local.
“Nós tiramos lixo ontem [terça-feira, 18 de março], tiramos lixo essa semana toda. Estamos a fazer trabalho gradualmente, ontem até às 16h estava lá uma máquina, antes de ontem estava lá uma máquina a tirar resíduos sólidos, um pouco lá dentro, e lá fora fizemos isso,” narra o vereador, cujas declarações sãodesmentidas pela situação no terreno.
Se no passado a justificação eram as manifestações, a tempestade tropical severa JUDE que assolou a província, incluindo a sua capital, tornou-se a desculpa da actualidade.
“A partir do ciclone que houve, houve produção de resíduos acima daquilo que é o normal, muitas árvores caídas, depois houve algum tempo que não era possível retirar o resíduo por causa da chuva. Se for a ver nas grandes lixeiras está cheio de ramos, bananeiras, acácia, felizmente nós não estamos a cobrar, devíamos estar a cobrar o facto de algumas pessoas carregarem as árvores para aquelas lixeiras,porque podiam carregarem as árvores para aquelas lixeiras final, mas nós estamos a fazer porqueentendemos o contexto em que nós estamos”.
Ussene está convencido que a edilidade está a trabalhar, o que deixa claro que não visita os pontos em referência, como também não esconde ser sua prioridade satisfazer a cidade cimento. “Nós antes de irmos para (Wa) resta temos que limpar toda cidade, as 5h nós estamos em acção, todos os dias a partir das 5h estamos em acção, enquanto também temos meios reduzidos”. (Aunício da Silva e Constantino Henriques)
O conteúdo Maior mercado grossista do norte de Moçambique em péssimas condições de higiene e saneamento do meio aparece primeiro em Jornal Ikweli.
http://dlvr.it/TJfrRz
A recolha de resíduos sólidos no local virou uma excepção. De vez em quando a edilidade mando algum camião para tirar o mínimo de lixo.
O Ikweli tem vindo a acompanhar a situação desde sempre, a qual agudizou-se nesta época chuvosa.
O lixo é tanto que invadiu partes do mercado, obrigado os comerciantes a venderem os seus produtos mesmo no asfalto da estrada nacional que ali passa.
“Eu vendo amendoim aqui porque não tenho alternativa. O mercado está cheio de lixo, aqui na entrada então não se fala,” disse ao Ikweli um vendedor naquele mercado, o qual avança que “o município não vem tirar lixo. É mentira quando dizem que costumam a chegar aqui, não é verdade isso”.
“É triste o que está a acontecer aqui. Eu vendo banana e pera abacate aqui. Tudo anda sujo, ninguém vem tirar o lixo,” comenta Belito, que passa o dia no mercado do Waresta comercializando os seus produtos.
O mesmo cenário observa-se na sessão de venda de hortícolas.
“Estamos mal aqui. O mercado está sujo, depois temos a cólera e a febre tifoide. Tudo o que vendem aí na cidade vem de Waresta e as condições são essas que estão a ver aqui.” Desabafa a senhora Mariamo, que vende folhas de batata de doce e de feijão nhemba no Waresta.
A não recolha regular de resíduos sólidos está sendo um constrangimento para todos que pretendem ali chegar.
“Isso está mesmo mal. Parece que o conselho municipal abandonou este mercado,” comenta Alima Adriano, que tem o mercado do Waresta como ponto para pegar o transporte semi-colectivo de passageiros.
“Agora é difícil andar aqui. Toda hora tem engarrafamento, porque as pessoas estão a vende na estrada. Atras delas está cheio de lixo,” comenta um outro munícipe.
O que diz a edilidade
O Ikweli contactou o vereador do pelouro de Salubridade e Gestão Funerária, Assane Ussene, o qual disse que tem ordenado a recolha de resíduossólidos no mercado do Waresta, o que não constitui verdade, segundo a observação que temos vindo a fazer no local.
“Nós tiramos lixo ontem [terça-feira, 18 de março], tiramos lixo essa semana toda. Estamos a fazer trabalho gradualmente, ontem até às 16h estava lá uma máquina, antes de ontem estava lá uma máquina a tirar resíduos sólidos, um pouco lá dentro, e lá fora fizemos isso,” narra o vereador, cujas declarações sãodesmentidas pela situação no terreno.
Se no passado a justificação eram as manifestações, a tempestade tropical severa JUDE que assolou a província, incluindo a sua capital, tornou-se a desculpa da actualidade.
“A partir do ciclone que houve, houve produção de resíduos acima daquilo que é o normal, muitas árvores caídas, depois houve algum tempo que não era possível retirar o resíduo por causa da chuva. Se for a ver nas grandes lixeiras está cheio de ramos, bananeiras, acácia, felizmente nós não estamos a cobrar, devíamos estar a cobrar o facto de algumas pessoas carregarem as árvores para aquelas lixeiras,porque podiam carregarem as árvores para aquelas lixeiras final, mas nós estamos a fazer porqueentendemos o contexto em que nós estamos”.
Ussene está convencido que a edilidade está a trabalhar, o que deixa claro que não visita os pontos em referência, como também não esconde ser sua prioridade satisfazer a cidade cimento. “Nós antes de irmos para (Wa) resta temos que limpar toda cidade, as 5h nós estamos em acção, todos os dias a partir das 5h estamos em acção, enquanto também temos meios reduzidos”. (Aunício da Silva e Constantino Henriques)
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