O porta-voz da II sessão ordinária do CEP, que teve lugar esta quarta-feira, Wiliamo Tunzine, revelou que, das 315 salas de aula, 225 foram abandonadas devido à indisponibilidade de fundos para a sua conclusão, enquanto as restantes foram abandonadas por desonestidade dos empreiteiros, mesmo depois de terem sido totalmente pagas.
“Estamos a trabalhar para mobilizar os fundos necessários para a conclusão das obras. Em paralelo, decorre igualmente o trabalho para localizar os empreiteiros que abandonaram as obras, para obrigá-los a terminá-las”, assegurou Tunzine.
Ainda no sector da educação, dados partilhados na II sessão ordinária do CEP indicam que, no ano em curso, foram matriculados, da 1ª à 12ª classe, cerca de 400 mil alunos, dos 500 mil inicialmente projectados.
De acordo com Tunzine, as manifestações políticas pós-eleitorais, caracterizadas por violência extrema, e a passagem dos ciclones CHIDO e DIKELEDI, foram os principais factores que contribuíram para que a meta não fosse alcançada.
Consta, igualmente, que a província não atingiu a meta de inscrição das pessoas para o subsistema de alfabetização e educação de adultos.
Dos 14 mil alfabetizandos previstos para serem inscritos em toda a província, não será possível cumprir a meta, visto que o prazo termina em Abril próximo e, até ao momento, apenas se atingiu 22% do projectado.
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