Até Setembro do ano passado, a dívida externa era de 7,39 triliões e a dívida interna estimada em 8,79 triliões.
Contas rápidas indicam que, repartida a dívida pelos cerca de 20 milhões de habitantes, cabe a cada a cada malawiano 809,500 kwachas.
A dependência do governo do Malawi em empréstimos para financiar suas despesas concorre para o aumento da dívida.
O ministro das finanças, Simplex Chithyola Banda, observou que o governo chegou a acordos com credores bilaterais oficiais e está negociando com credores comerciais para reestruturar a dívida.
Segundo Chithyola Banda, uma vez concluídas as negociações, a iniciativa aliviará a pressão sobre o câmbio estrangeiro e fornecerá o espaço fiscal necessário para o investimento produtivo.
O executivo, planeja ainda fortalecer a gestão da dívida e do caixa, contrair empréstimos concessionais e direccionar empréstimos para sectores prioritários.
As principais medidas incluem controlo de compromisso, limitação de emissão de garantias e desenvolvimento de uma estrutura para avaliar e gerenciar garantias e empréstimos por empresas estatais.
O governo também desenvolveu um Quadro Financeiro Nacional Integrado para diversificar a mobilização de recursos para o desenvolvimento nacional sustentável.
Instituições financeiras multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, expressaram optimismo de que uma reestruturação bem-sucedida poderia aliviar as pressões cambiais e criar espaço fiscal para investimentos em desenvolvimento.
Entretanto, sem crescimento sustentado da receita e racionalização de despesas, a sustentabilidade da dívida continua sendo uma questão urgente. (RM Blantyre) Continua LER mais Conteúdos...[AQUI]
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