
A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) acusou, nesta quinta-feira (27), o Banco de Moçambique de não dar a devida atenção às crescentes queixas sobre a escassez de divisas no mercado nacional.
A situação tem afetado diretamente o volume de importações e prejudicado diversos setores da economia.
De acordo com o setor privado, a atual política cambial do Banco Central tem agravado a falta de moeda estrangeira.
Entretanto, a instituição liderada por Rogério Zandamela mantém a posição de que as reservas são suficientes para atender às necessidades do mercado.
Críticas Diretas ao Banco Central
O diretor executivo da CTA, Eduardo Sengo, demonstrou preocupação com a falta de respostas concretas por parte do Banco de Moçambique.
Durante sua participação no CIPCAST, Sengo afirmou que a negligência da instituição está comprometendo o crescimento econômico e a manutenção de empregos no país.
“Há três anos falamos desse problema. Se fosse algo irreal, o Banco de Moçambique teria condições técnicas e acesso à informação para produzir uma análise detalhada e explicar a todos porque os dólares não chegam onde deveriam. Ao não fazer isso, está comprometendo o crescimento econômico e o emprego de muitos moçambicanos. Se o banco insiste apenas em repetir que há divisas disponíveis, sem apresentar soluções concretas, então não está a tratar o assunto com a seriedade necessária”, declarou Sengo.
Impacto no Setor Energético
A falta de divisas também tem afetado diretamente o fornecimento de combustíveis, conforme apontado pelo diretor da CTA.
A escassez de moeda estrangeira dificulta a importação de produtos essenciais, agravando ainda mais a crise energética no país.
A situação tem gerado incertezas no setor empresarial, que cobra medidas imediatas do Banco de Moçambique para estabilizar o mercado e garantir o acesso às divisas necessárias para sustentar a economia nacional. "Clique Aqui" para ver o artigo completo na integra.
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