Maputo – O Tribunal Judicial da Província de Maputo condenou a 30 anos de prisão um agente da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) e dois falsos agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) pelo crime de rapto, porte ilegal de armas e outros delitos associados.
O crime ocorreu em novembro de 2023, no município da Matola, quando a vítima, Mikas Buen, apostador de loteria, ganhou um prémio no valor de 4.588.000 meticais. Antes mesmo de receber o montante, o trio criminoso entrou em ação e sequestrou-o, exigindo o pagamento do valor como resgate.
De acordo com o processo, os sequestradores, inicialmente, exigiram a totalidade do valor, mas, sem sucesso, reduziram a quantia para 2 milhões de meticais. ASSISTA O VIDEO AQUI 👇
Em uma tentativa de negociação, o declarante André Silins ofereceu 400.000 meticais em troca da libertação da vítima, proposta rejeitada pelos raptores, que mantiveram a exigência dos 2 milhões de meticais.
O julgamento, que deveria ter começado em janeiro, foi adiado por questões processuais, tendo sido retomado no início de março. Após a análise das provas, o tribunal considerou os réus culpados e impôs a pena máxima de 30 anos de prisão a cada um. Além disso, foi determinada uma indemnização superior a 1.700.000 meticais.
Os condenados são: Eurico José Tembe, agente da UIR de 37 anos, cuja soma dos crimes resultaria em uma pena de 32 anos; Gilberto Salomão Manquat, de 38 anos, agente de segurança privada que se fazia passar por militar, cuja pena somaria 41 anos; e Sérgio Augusto Bampo, de 47 anos, com um total de 40 anos de condenação.
No entanto, a lei estabelece um limite de 30 anos para cumprimento da pena. Continua LER mais o Artigo Completo "Clique Aqui" e saiba mais.