O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou, esta terça-feira, a reunião russo-americana, que decorreu na Arábia Saudita, caracterizando-a como conversações sobre a invasão russa da Ucrânia "sem a Ucrânia".
"As negociações estão agora a decorrer entre representantes russos e norte-americanos. Mais uma vez, sobre a Ucrânia e sem a Ucrânia", condenou o líder ucraniano, durante a sua deslocação à Turquia.
A Turquia, membro da NATO, acolheu por duas vezes as conversações entre Moscovo e Kyiv em 2022.
Ancara conseguiu manter os seus laços com Moscovo e Kyiv, fornecendo drones de combate e navios de guerra aos ucranianos e ficou de fora da aplicação das sanções ocidentais contra a Rússia.
Zelensky deslocou-se, ontem, para Ancara, para um encontro com o seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, de quem espera obter apoio.
Simultaneamente, altos funcionários de Washington e Moscovo, liderados pelos respectivos chefes da diplomacia, iniciaram, em Riade, conversações para reavivar relações afectadas pela invasão russa da Ucrânia, em Fevereiro de 2022, e para preparar uma possível cimeira entre Donald Trump e Vladimir Putin.
Trata-se da primeira reunião russo-americana a este nível e neste formato, desde o início do conflito.
Depois de ter sido apontada a deslocação de Zelensky à Arábia Saudita na quarta-feira, o governante fez saber que reagendou a deslocação para 10 de Março, alegando que os responsáveis ucranianos não foram convidados para as conversações russo-americanas.
Zelensky sugeriu que queria evitar que a sua visita a Riade fosse associada às conversações que lá decorrem.
"Somos honestos e abertos, e não quero coincidências. É por isso que não vou à Arábia Saudita", declarou.
Em declarações à imprensa a partir de Ancara, Zelensky apelou ainda a conversações "justas" sobre a guerra na Ucrânia, incluindo a União Europeia, o Reino Unido e a Turquia.
"As negociações estão agora a decorrer entre representantes russos e norte-americanos. Mais uma vez, sobre a Ucrânia e sem a Ucrânia", condenou o líder ucraniano, durante a sua deslocação à Turquia.
A Turquia, membro da NATO, acolheu por duas vezes as conversações entre Moscovo e Kyiv em 2022.
Ancara conseguiu manter os seus laços com Moscovo e Kyiv, fornecendo drones de combate e navios de guerra aos ucranianos e ficou de fora da aplicação das sanções ocidentais contra a Rússia.
Zelensky deslocou-se, ontem, para Ancara, para um encontro com o seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, de quem espera obter apoio.
Simultaneamente, altos funcionários de Washington e Moscovo, liderados pelos respectivos chefes da diplomacia, iniciaram, em Riade, conversações para reavivar relações afectadas pela invasão russa da Ucrânia, em Fevereiro de 2022, e para preparar uma possível cimeira entre Donald Trump e Vladimir Putin.
Trata-se da primeira reunião russo-americana a este nível e neste formato, desde o início do conflito.
Depois de ter sido apontada a deslocação de Zelensky à Arábia Saudita na quarta-feira, o governante fez saber que reagendou a deslocação para 10 de Março, alegando que os responsáveis ucranianos não foram convidados para as conversações russo-americanas.
Zelensky sugeriu que queria evitar que a sua visita a Riade fosse associada às conversações que lá decorrem.
"Somos honestos e abertos, e não quero coincidências. É por isso que não vou à Arábia Saudita", declarou.
Em declarações à imprensa a partir de Ancara, Zelensky apelou ainda a conversações "justas" sobre a guerra na Ucrânia, incluindo a União Europeia, o Reino Unido e a Turquia.
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"A Ucrânia, a Europa no sentido mais lato - que inclui a União Europeia, a Turquia e o Reino Unido - devem participar nas discussões e na elaboração das garantias de segurança necessárias com os Estados Unidos da América relativamente ao destino da nossa parte do mundo", defendeu.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, já propôs, entretanto, a Turquia como o "anfitrião ideal" para as negociações de paz do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
https://opais.co.mz/zelensky-critica-reuniao-russo-americana-por-discutirem-conflito-sem-kyiv/?utm_source=dlvr.it&utm_medium=blogger
"A Ucrânia, a Europa no sentido mais lato - que inclui a União Europeia, a Turquia e o Reino Unido - devem participar nas discussões e na elaboração das garantias de segurança necessárias com os Estados Unidos da América relativamente ao destino da nossa parte do mundo", defendeu.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, já propôs, entretanto, a Turquia como o "anfitrião ideal" para as negociações de paz do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
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