SEGURÊS: Como é Que as Empresas Podem Manter a Resiliência Face ao Ransomware?
Os criminosos cibernéticos estão a evoluir, pondo à prova as defesas das instituições. Em 2024, uma companhia da Fortune 50 (lista das 50 maiores empresas comerciais) pagou 75 milhões de dólares ao grupo de ransomware Dark Angels – o pagamento mais alto de que há registo.
Terá sido um acaso? Longe disso. Com a rápida escalada das ciberameaças, a questão mantém-se: como é que as empresas podem manter a resiliência face ao ransomware? A resposta reside em medidas robustas de cibersegurança aliadas a um seguro cibernético abrangente.
Ransomware: A Ameaça Persistente
O ransomware continua a prosperar, obrigando as empresas a travar batalhas dispendiosas. Os números falam por si – 73% das instituições que apresentam pedidos de seguro cibernético envolvem este malware. Compreendê-lo é essencial para o combater eficazmente:
Locker Ransomware: impede totalmente o acesso aos dispositivos;
Crypto Ransomware: encripta ficheiros, tornando-os inutilizáveis sem uma chave de desencriptação;
Ransomware-as-a-Service (RaaS): um modelo de negócio que permite aos cibercriminosos alugar ferramentas de ransomware.
O ransomware infiltra-se nas redes através de e-mails de phishing, descargas maliciosas ou explorando falhas de segurança. Uma defesa multifacetada – formação dos funcionários, autenticação multi-factor (MFA) e cópias de segurança dos dados – continua a ser vital.
No entanto, mesmo as defesas mais fortificadas podem falhar. É aqui que entra em ação o seguro cibernético, que cobre os pagamentos de resgate, os custos de recuperação e as despesas legais.
Os Altos Riscos dos Ataques de Ransomware
O ransomware não discrimina por indústria ou tamanho, e o seu impacto é de longo alcance:
Perda de receita: em 2023, os ataques de ransomware aumentaram mais de 37%, com uma demanda média de pagamento de 5,3 milhões de dólares (cerca de 334,9 milhões de meticais);
Danos à reputação: as violações de dados corroem a confiança do consumidor, com dois terços dos clientes afectados a perderem a confiança na marca;
Perturbação operacional: o tempo de inactividade causado pelo ransomware custa às organizações muito tempo e dinheiro;
Encerramento de empresas: de forma alarmante, 60% das pequenas empresas afectadas por ransomware encerram as suas actividades no prazo de seis meses.
O ransomware como serviço agrava estes riscos, permitindo que mesmo os atacantes pouco qualificados executem campanhas sofisticadas. Também de forma preocupante, 80% das organizações que pagam resgates enfrentam ataques subsequentes, destacando a importância de estratégias preventivas como o seguro cibernético.
Fonte: Silverfort