SE AS MANIFESTAÇÕES CONTINUAREM, A REDUÇÃO DO CUSTO DE VIDA SERÁ IMPOSSÍVEL”, DIZ PORTA-VOZ DO GOVERNO
O Porta-voz do Governo e Ministro da Administração Estatal e Função Pública, Inocêncio Impissa, afirmou esta terça-feira (18) que a continuidade das manifestações populares compromete a implementação de medidas para aliviar o custo de vida no país.
Segundo Impissa, as manifestações, ao provocarem bloqueios de estradas, paralisação de actividades económicas e atos de vandalismo, agravam a crise e dificultam a implementação de soluções concretas para aliviar o fardo financeiro que pesa sobre os cidadãos.
Enquanto persistirem as manifestações, qualquer estratégia de alívio económico será comprometida.
O que está disponível deve ser valorizado, pois a escassez de bens e serviços não se resolve com destruição”, declarou.
O porta-voz destacou ainda que a instabilidade afeta diretamente a distribuição de produtos essenciais, levando ao aumento da especulação de preços nos mercados.
Se não há mercadoria suficiente nos armazéns e lojas, os poucos produtos disponíveis serão vendidos a preços especulativos.
Como podemos reduzir os preços se a própria estrutura de abastecimento está comprometida?”, questionou.
Além dos impactos diretos na economia, Impissa salientou que a paralisação de escolas e serviços essenciais prejudica ainda mais a população, especialmente os jovens, que devem investir na formação profissional para se capacitarem e contribuírem para o crescimento do país.
Precisamos de soluções sustentáveis, como a criação de mais empresas, mais empregos e mais oportunidades de formação”, afirmou.
O Governo reiterou a necessidade de um ambiente pacífico e cooperativo para que medidas eficazes possam ser implementadas com sucesso.
As preocupações da sociedade são legítimas, mas as soluções dependem da estabilidade.
Sem um ambiente favorável, qualquer esforço para mitigar o custo de vida será inútil”, concluiu o governante.
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