Folha de Manica

Setor da Saúde Reduz Capacidade de Assistência Médica Após Incêndio em Armazém de Medicamentos em Maputo

Setor da Saúde Reduz Capacidade de Assistência Médica Após Incêndio em Armazém de Medicamentos em Maputo

Setor da Saúde Reduz Capacidade de Assistência Médica Após Incêndio em Armazém de Medicamentos em Maputo

Maputo - O Ministro da Saúde, Ussene Isse, anunciou que o setor da saúde enfrenta uma redução significativa na sua capacidade de assistência médica após o incêndio que destruiu o armazém do Centro de Abastecimento de Medicamentos, em Maputo. O incidente ocorreu durante as manifestações pós-eleitorais e causou prejuízos avultados.

O incêndio devastou equipamentos médicos, insumos e mais de vinte viaturas, resultando numa perda estimada em mais de quinhentos milhões de meticais. A destruição do armazém comprometeu o fornecimento de medicamentos e materiais essenciais para unidades de saúde em todo o país.

Durante uma visita ao local do incêndio nesta segunda-feira, o Ministro da Saúde alertou para o impacto prolongado da destruição e apelou à paciência da população.

"Teremos que investir de novo aqui e poderíamos estar a fazer outras coisas para a melhoria da saúde da nossa população. O processo de importação de material médico leva cerca de dezoito meses para chegar ao país. Então, está a imaginar dezoito meses a trabalhar com recursos mínimos para poder atender a nossa população? Quero aproveitar este momento para pedir à população que tenha paciência, porque eventualmente poderá chegar a uma unidade sanitária e haver a necessidade disto ou daquele consumível e não estar disponível. Muito material foi destruído", afirmou Ussene Isse.

A destruição do armazém compromete diretamente o fornecimento de medicamentos essenciais, podendo afetar o atendimento de pacientes em diversas unidades sanitárias. O governo estuda alternativas para minimizar os impactos e garantir a reposição dos estoques o mais rápido possível.

O incidente levanta preocupações sobre a segurança dos centros de abastecimento de medicamentos e a necessidade de medidas adicionais para proteger infraestruturas críticas, especialmente em períodos de instabilidade social.

(Com informações da Rádio Moçambique)

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