Folha de Manica

Quase 20 mil pessoas expostas à raiva após mordidas de cães e gatos em Moçambique

Quase 20 mil pessoas expostas à raiva após mordidas de cães e gatos em Moçambique

Quase 20 mil pessoas expostas à raiva após mordidas de cães e gatos em Moçambique

Maputo, Moçambique – No ano passado, cerca de 19.972 pessoas deram entrada em unidades de saúde devido a mordeduras de animais, principalmente cães e gatos, que poderiam transmitir o vírus da raiva. Para evitar a infecção, as vítimas receberam vacinas antirrábicas, segundo reporta o jornal Notícias.

Grande parte dos ataques ocorreu em áreas urbanas, onde cães de raças agressivas e animais vadios representam um risco crescente. Além disso, houve registos de mordeduras em zonas próximas a reservas nacionais, com destaque para as províncias de Gaza, Niassa e Cabo Delgado, onde até mesmo raposas foram identificadas como possíveis transmissores da doença.

Comparado ao ano anterior, quando foram registados 22.184 casos, houve uma ligeira redução no número de ataques. Entretanto, as autoridades de saúde reforçam a necessidade de medidas preventivas, incluindo a vacinação massiva de animais domésticos e o controle populacional de cães e gatos vadios.

Vacinação como medida preventiva

Para conter a disseminação da raiva, o governo moçambicano intensificou campanhas de vacinação. Em 2024, estima-se que cerca de 400 mil animais sejam imunizados, um aumento significativo em relação aos 300 mil vacinados no ano anterior.

As autoridades apelam aos proprietários para que vacinem e monitorem seus animais, evitando assim a propagação do vírus. Além disso, recomendam que qualquer pessoa mordida por um animal suspeito procure imediatamente assistência médica para receber o tratamento adequado.

A raiva é uma doença viral grave, com alta taxa de mortalidade quando os sintomas aparecem. A única forma eficaz de prevenção é a vacinação, tanto de animais quanto de pessoas expostas.

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