Folha de Manica

Nuno Silas narra a vida de mineiros e famílias moçambicanas na África do Sul

Madjoni-Djoni – Retratos de Mineiros e Famílias Moçambicanas na África do Sul, é o titulo da exposição do artista do visual interdisciplinar, Nuno Silas,  patente nas salas de exposições dos Centros Culturais Franco-Moçambicano, CCFM e Moçambicano-Alemão, CCMA.

A mostra patente até ao dia 29 de Março do corrente ano, retrata a migração laboral moçambicana para a África do Sul, evocando a luta por melhores condições de vida e a resistência ao “Apartheid”.

Nuno Silas constrói a sua narrativa tendo como suporte as fotografias, vídeos, instalações e desenhos, para destacar a experiência dos migrantes nas minas sul-africanas e a importância da dança Makwayela como expressão de identidade e resiliência, com objectivo único, o olhar sobre os desafios da migração e a procura de dignidade e pertença.

As suas fotografias, performances e esculturas de grande escala sintetizam dinâmicas culturais do presente, explorando questões de identidade moçambicana e herança cultural africana nas intersecções entre arte, política, tecnologia e pós-memória.

Doutorando em História e Filosofia da Ciência na Universidade de Évora (Instituto de História Contemporânea) e na Universidade de Leipzig, na Alemanha, desenvolve um trabalho informado por narrativas pessoais e colectivas.

Nuno Silas nasceu em Maputo no ano 1988, é artista visual interdisciplinar e curador, vive entre a Alemanha, Moçambique e Portugal.

Foto: Yassmin Forte

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