A medida tem gerado indignação entre cidadãos e analistas, que veem na decisão uma tentativa de censura e limitação da liberdade de expressão.
A TVM, enquanto emissora pública, pertence ao povo moçambicano e tem o dever de garantir transparência e imparcialidade na divulgação de informações.
No entanto, ao impedir que a população manifeste suas opiniões durante transmissões oficiais, cria-se um ambiente de frustração e desconfiança em relação ao compromisso do canal com a democracia.
Para muitos, essa postura reforça a percepção de que a televisão estatal está mais alinhada com interesses políticos do que com o direito dos cidadãos à informação e ao debate público.
O silêncio imposto pela desativação dos comentários levanta questionamentos sobre até que ponto a TVM está realmente a serviço da sociedade.
A censura em meios de comunicação públicos não deve ser normalizada, pois esses veículos têm a obrigação de promover a participação democrática e respeitar o direito de expressão dos moçambicanos.
A população agora aguarda esclarecimentos da emissora sobre os motivos dessa decisão e se a liberdade de participação será restabelecida.