Trabalhadores Moçambicanos Protestam Contra Condições Precárias e Exigem Expulsão de Empresas Chinesas
Moçambique enfrenta uma onda de protestos contra empresas chinesas acusadas de exploração laboral.
Trabalhadores denunciam jornadas exaustivas, cortes salariais arbitrários e desrespeito aos direitos trabalhistas, levando a manifestações em diversas províncias do país.
Em vídeos amplamente compartilhados nas redes sociais, funcionários relatam a dura realidade enfrentada no dia a dia.
Segundo os denunciantes, há jornadas mínimas de 48 horas semanais, além da concessão forçada de férias sem remuneração adequada.
Muitos afirmam que ficaram semanas sem trabalhar e sem receber qualquer pagamento.
"Estamos sem salário e com contas para pagar. Alguns vieram de longe e agora não têm nem dinheiro para voltar para casa", desabafou um trabalhador em um dos vídeos.
Além da questão salarial, os trabalhadores também reclamam de decisões unilaterais da administração, falta de comunicação e um ambiente de trabalho tóxico.
Supervisores estrangeiros foram acusados de tratar os funcionários com desrespeito, incluindo insultos e ameaças.
Diante da crise, os trabalhadores exigem soluções imediatas e apelam às autoridades para intervir.
A insatisfação cresce, e a mobilização pode aumentar nos próximos dias caso as reivindicações não sejam atendidas.