A decisão foi anunciada ontem, em Maputo, pelo Presidente da República, Daniel Chapo, no fim de mais uma ronda de diálogo, na qual participaram os dirigentes do PODEMOS, Albino Forquilha; MDM, Lutero Simango; Nova Democracia, Salomão Muchanga; e Ivone Soares, em representação do líder da Renamo, Ossufo Momade.
Na ocasião, Chapo explicou que a inclusão destas formações políticas é um passo no âmbito da inclusão e abrangência dos diferentes extractos da sociedade para o alcance dos consensos desejados nas reformas.
O Chefe do Estado, que falava na qualidade de porta-voz do encontro, mencionou como novos integrantes deste fórum o Partido Revolução Democrática, com seis mandatos na AP do Niassa; Pahumo, oito em Cabo Delgado; Pareso, dois em Inhambane; e Parena, com cinco lugares em Gaza.
“No espírito da inclusão, está incluída a Nova Democracia, dirigida por Salomão Muchanga, com 16 assentos na Assembleia Municipal de Gúruè”, explicou o estadista.
Quanto ao conteúdo do documento que vai nortear as reformas, Chapo garantiu já haver consensos em relação aos termos de referência do acordo, sendo que o instrumento está totalmente pronto.
“Achamos que o documento não pode avançar sem a presença de outras forças políticas, porque o objectivo é construir um futuro na base de consensos para alcançar a estabilidade”, disse.
Reiterou que o diálogo vai abranger todos extractos, desde a sociedade civil, sectores público e privado, confissões religiosas, lideranças comunitárias e a comunicação social.
Garantiu que com o diálogo em curso será possível a revisão do pacote eleitoral, para que os próximos pleitos sejam pacíficos, aprimorar o pacote de descentralização e a Constituição da República.
Foto: I. Pereira
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