Mazanga critica falta de transparência na CNE sobre divergências eleitorais
O vice-presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Fernando Mazanga, abriu um debate controverso sobre a condução do processo eleitoral moçambicano.
Mazanga, indicado pela Renamo, expressou descontentamento pela forma como a CNE geriu as respostas solicitadas pelo Conselho Constitucional sobre discrepâncias de votos nas eleições presidenciais, legislativas e de governadores provinciais.
Mazanga explicou que o Conselho Constitucional deu um prazo de 72 horas à CNE para justificar as diferenças de números de votantes entre as três eleições, um prazo que expirou na última sexta-feira.
Segundo Mazanga, a comissão deveria ter respondido ao pedido do Conselho Constitucional e enviado as atas e editais usados na contagem dos votos.
Contudo, ele afirma que, até agora, a CNE não entregou tais documentos, em parte devido a dificuldades de logística e aos tumultos em Maputo, que atrasaram a chegada das atas da Província de Inhambane.
Fernando Mazanga alegou que foi excluído do processo de análise dos documentos enviados ao Conselho Constitucional. Ele afirma que não teve acesso ao conteúdo das justificativas apresentadas pela CNE, o que teria comprometido a transparência da instituição e a qualidade da resposta apresentada.
Segundo Mazanga, alguns MMVs teriam sido indicados por partidos políticos, o que ele acredita ter contribuído para as discrepâncias nos números de votantes registrados.
Questionado sobre as medidas que sugeriria para resolver essa situação, Mazanga preferiu aguardar a decisão final do Conselho Constitucional. "É prematuro dar recomendações sem o parecer final do Conselho Constitucional.
No entanto, os números atuais realmente não batem, e há indícios de que boletins pré-votados podem ter circulado descontroladamente", afirmou ele.
A CNE permanece sob pressão para esclarecer todas as dúvidas, enquanto o Conselho Constitucional se prepara para decidir sobre a validade dos resultados eleitorais.
A exclusão de Mazanga e a aparente falta de consenso dentro da própria comissão levantam questionamentos sobre a integridade e a transparência do processo eleitoral em Moçambique. (MBC)
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Mazanga, indicado pela Renamo, expressou descontentamento pela forma como a CNE geriu as respostas solicitadas pelo Conselho Constitucional sobre discrepâncias de votos nas eleições presidenciais, legislativas e de governadores provinciais.
Mazanga explicou que o Conselho Constitucional deu um prazo de 72 horas à CNE para justificar as diferenças de números de votantes entre as três eleições, um prazo que expirou na última sexta-feira.
Segundo Mazanga, a comissão deveria ter respondido ao pedido do Conselho Constitucional e enviado as atas e editais usados na contagem dos votos.
Contudo, ele afirma que, até agora, a CNE não entregou tais documentos, em parte devido a dificuldades de logística e aos tumultos em Maputo, que atrasaram a chegada das atas da Província de Inhambane.
Fernando Mazanga alegou que foi excluído do processo de análise dos documentos enviados ao Conselho Constitucional. Ele afirma que não teve acesso ao conteúdo das justificativas apresentadas pela CNE, o que teria comprometido a transparência da instituição e a qualidade da resposta apresentada.
"Eu havia solicitado ao presidente que me chamasse para que eu pudesse dar a minha contribuição ao conteúdo da resposta. No entanto, fiquei surpreso ao saber, pelas redes sociais, que a resposta já havia sido enviada ao Conselho Constitucional, sem que eu ou outros membros da mesa da CNE tivéssemos conhecimento prévio", desabafou Mazanga.As declarações do vice-presidente da CNE apontam ainda para uma possível interferência política no processo de selecção dos Mesários das Mesas de Voto (MMVs), responsáveis pela organização da votação.(alert-success)
Segundo Mazanga, alguns MMVs teriam sido indicados por partidos políticos, o que ele acredita ter contribuído para as discrepâncias nos números de votantes registrados.
Questionado sobre as medidas que sugeriria para resolver essa situação, Mazanga preferiu aguardar a decisão final do Conselho Constitucional. "É prematuro dar recomendações sem o parecer final do Conselho Constitucional.
No entanto, os números atuais realmente não batem, e há indícios de que boletins pré-votados podem ter circulado descontroladamente", afirmou ele.
A CNE permanece sob pressão para esclarecer todas as dúvidas, enquanto o Conselho Constitucional se prepara para decidir sobre a validade dos resultados eleitorais.
A exclusão de Mazanga e a aparente falta de consenso dentro da própria comissão levantam questionamentos sobre a integridade e a transparência do processo eleitoral em Moçambique. (MBC)
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