Agente da PRM Atua como Escrutinador Armado na Escola Secundária de Namacata Durante Eleições
Durante o processo eleitoral na Escola Secundária de Namacata, na
província da Zambézia, um agente da Polícia da República de Moçambique (PRM)
foi flagrado a actuar como escrutinador, o que gerou preocupação entre os
eleitores.
O agente, que estava armado e portava cartões de votação, justificou sua actuação
como uma forma de ajudar os Membros de Mesa de Voto (MMV), mas o episódio
levantou questionamentos sobre a imparcialidade e o papel da polícia nas
eleições.
Agente Armado com Cartões de Voto
O incidente ocorreu quando o agente da PRM foi visto com cartões de
votação nas mãos, no meio dos eleitores. Quando abordado por cidadãos e
observadores eleitorais, o policial explicou que estava a auxiliar os MMV.
No entanto, a presença de um agente armado com material de votação causou
desconforto e levantou dúvidas sobre se o seu envolvimento interferiu na lisura
do processo.
Preocupações com a Presença de Agentes Armados nas Assembleias de Voto
A presença de um agente da PRM armado em uma assembleia de voto, portando
cartões de votação, violou normas estabelecidas pela Comissão Nacional de
Eleições (CNE).
As regras eleitorais moçambicanas são claras em relação ao papel dos
agentes de segurança, que devem garantir a ordem sem interferir no processo de votação.
Este episódio despertou inquietação entre os eleitores que esperam que o
processo decorra de maneira transparente e justa, sem a intervenção indevida de
forças de segurança.
Autoridades Precisam Esclarecer o Papel dos Agentes
O incidente aumentou a pressão sobre as autoridades locais para
esclarecer se o agente estava autorizado a actuar como escrutinador e se a sua
presença armada comprometeu a integridade do processo eleitoral.
Observadores eleitorais e grupos de direitos humanos pedem uma investigação
completa para assegurar que a transparência e justiça do processo sejam
mantidas.