Grupos em Moçambique estão a usar manobras ilegais para manipular o processo eleitoral
Saiba como proteger seu voto e garantir uma eleição justa. O direito ao voto é um dos pilares fundamentais da democracia. Em Moçambique, esse direito está sob ameaça, com denúncias de manobras ilegais que tentam minar a integridade do processo eleitoral.
Em Nampula, Anchilo e
Moma, há relatos preocupantes de movimentações clandestinas de urnas e
nomeações de presidentes de mesa de voto para garantir resultados fraudulentos.
Outro sinal de alerta é a prática de recolha de cartões de eleitor por
secretários de bairros, uma violação directa da legislação eleitoral.
A Constituição da
República de Moçambique, no artigo 73, assegura a todos os cidadãos o direito
ao voto livre e secreto. A Lei Eleitoral também prevê punições severas para
qualquer forma de coacção, compra de votos ou manipulação dos resultados.
Recolher cartões de eleitor ilegalmente é um crime e os responsáveis poderão
ser levados à justiça.
É essencial que todos
os moçambicanos estejam vigilantes e conscientes de que o cartão de eleitor é
um documento pessoal e intransferível. Entregá-lo a outra pessoa,
independentemente da sua autoridade, é uma violação dos direitos do cidadão e
da lei.
O cartão de eleitor é a
ferramenta que permite aos cidadãos decidir o futuro do país e exigir
lideranças que verdadeiramente se preocupem com o bem-estar do povo.
Especialmente para os
jovens, o alerta é claro: não se deixem enganar por promessas vazias ou favores
pequenos. Vender o seu voto ou permitir a manipulação do processo eleitoral tem
um custo alto, pago nos próximos cinco anos. Não deixe que outros decidam o seu
futuro.
A população é
encorajada a denunciar qualquer actividade suspeita. Se alguém tentar recolher
o seu cartão de eleitor ou manipular o processo, informe imediatamente as
autoridades competentes ou delegações políticas de confiança.
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