INGD Desconhece Denúncias de Falta de Apoio em Corane - Nampula

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INGD Desconhece Denúncias de Falta de Apoio em Corane - Nampula

INGD Desconhece Denúncias de Falta de Apoio em Corane - Nampula

O Instituto Nacional de Gestão do Risco de Desastres (INGD) afirmou recentemente desconhecer as denúncias sobre a falta de apoio às famílias deslocadas no centro de acolhimento de Corane, na província de Nampula.

Estas famílias, que fugiram da violência extrema causada pelo terrorismo na província de Cabo Delgado, têm se queixado de que a assistência humanitária, que antes era regular, deixou de ser prestada desde Março deste ano.

Apesar do compromisso inicial do INGD em garantir suporte aos deslocados, a ausência de ajuda tem gerado revolta e preocupação entre as famílias, que enfrentam condições de vida cada vez mais precárias.

Questionada sobre o motivo da interrupção do apoio, a presidente do INGD, Luísa Meque, mostrou-se surpresa com as reclamações e informou que a delegação do INGD em Nampula não relatou oficialmente essas queixas.

“Se nos está a trazer essa informação, para nós é bom sabermos que há famílias que estão com esta manifestação de que não estão a ser assistidas”, afirmou Meque.

Ela acrescentou que o INGD investigará a situação para garantir que as necessidades dessas pessoas sejam atendidas.

A declaração foi feita durante a abertura do terceiro conselho consultivo do INGD, que decorre até sexta-feira e tem como objectivo principal discutir acções para a próxima época chuvosa e ciclónica 2024-2025.

Durante o evento, Luísa Meque esclareceu que ainda não é o momento apropriado para falar de um plano de contingência para a época chuvosa, explicando que a elaboração do plano segue um cronograma específico.

“Não é o momento de plano de contingência”, sublinhou Meque, ao afirmar que as previsões devem ser baseadas em análises detalhadas e não em suposições antecipadas.

A presidente do INGD enfatizou que correr para preparar um plano sem a devida avaliação das condições climáticas pode resultar em medidas ineficazes.

“Nós agora podemos correr e fazer um plano. Esse plano pode ser exequível ou não, consoante a previsão”, destacou, acrescentando que é fundamental seguir o cronograma estabelecido para garantir uma resposta adequada aos desastres naturais.

Nos últimos anos, Moçambique tem sido severamente atingido por cheias e ciclones tropicais, resultando em perdas humanas e materiais significativas.

O INGD, responsável pela coordenação das respostas a essas emergências, tem enfrentado desafios relacionados à falta de financiamento para prestar assistência adequada às vítimas.

A presidente reconheceu que a escassez de recursos tem dificultado a implementação de medidas mais eficazes e abrangentes.

O lema do terceiro conselho consultivo, “Engajando as comunidades nas acções antecipadas contra desastres”, reflecte a intenção do INGD de fortalecer a participação comunitária na prevenção e mitigação dos impactos dos desastres naturais.

No entanto, a preocupação com a situação das famílias deslocadas em Corane demonstra que ainda há desafios significativos no cumprimento das responsabilidades humanitárias e na garantia de direitos básicos para as populações mais vulneráveis.

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Enquanto o INGD busca estratégias para enfrentar a próxima época ciclónica, a resposta imediata às queixas das famílias em Corane se torna urgente, especialmente considerando o histórico de calamidades que o país tem enfrentado.

A comunidade internacional, que já prestou apoio em crises anteriores, também pode ser um factor crucial para assegurar que as famílias deslocadas recebam a assistência de que tanto precisam. Clique Aqui paracontinuar…

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